quarta-feira, 8 de junho de 2016

Resenha do livro A Escrava Isaura

O livro a Escrava Isaura de Bernardo Guimarães, é muito notório quando ver a capa do livro, de primeira você acha que é uma simples história, mas quando começa a folhear as primeiras páginas você percebe que está diante de uma grande história que mistura drama, romance e aventura ao mesmo tempo.
A Obra conta a história de Isaura , uma escrava que teve a mãe morta assim que deu a luz, a inocente Isaura, mimada por sua senhora, e judiada por seu senhor, mas Isaura a todo custo quer sair da escravidão, o filho de seus senhores Leôncio chega de viagem e ver em Isaura o modo de humilhar exageradamente e tem uma paixão doentia, que passa por muitas torturas, mas Isaura conhece também o seu futuro marido Henrique.
O restante da história leia para saber, srsrsrsrsr!
Mas o Livro é muito Bom, adorei!

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Dica de Livro: "Capitães de Areia" de Jorge Amado


Os Capitães da Areia são um grupo de meninos de rua. O livro é dividido em três partes. Antes delas, no entanto, há uma seqüência de pseudo-reportagens, explica-se que os Capitães da Areia são um grupo de menores abandonados e marginalizados, que aterrorizam Salvador. Os únicos que se relacionam com eles são Padre José Pedro e uma mãe-de-santo. O Reformatório é um antro de crueldades, e a polícia os caçam como os adultos antes do tempo que são.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

O QUE É LITERATURA DE CORDEL?

A Origem 


 A literatura de cordel é uma espécie de poesia popular que é impressa e divulgada em folhetos ilustrados com o processo de xilogravura. Também são utilizadas desenhos e clichês zincografados. Ganhou este nome, pois, em Portugal, eram expostos ao povo amarrados em cordões, estendidos em pequenas lojas de mercados populares ou até mesmo nas ruas.
 

Chegada ao Brasil 


 A literatura de cordel chegou ao Brasil no século XVIII, através dos portugueses. Aos poucos, foi se tornando cada vez mais popular. Nos dias de hoje, podemos encontrar este tipo de literatura, principalmente na região Nordeste do Brasil. Ainda são vendidos em lonas ou malas estendidas em feiras populares.


De custo baixo, geralmente estes pequenos livros são vendidos pelos próprios autores. Fazem grande sucesso em estados como Pernambuco, Ceará, Alagoas, Paraíba e Bahia. Este sucesso ocorre em função do preço baixo, do tom humorístico de muitos deles e também por retratarem fatos da vida cotidiana da cidade ou da região. Os principais assuntos retratados nos livretos são: festas, política, secas, disputas, brigas, milagres, vida dos cangaceiros, atos de heroísmo, milagres, morte de personalidades etc.

Em algumas situações, estes poemas são acompanhados de violas e recitados em praças com a presença do público. 
 
Um dos poetas da literatura de cordel que fez mais sucesso até hoje foi Leandro Gomes de Barros (1865-1918). Acredita-se que ele tenha escrito mais de mil folhetos. Mais recentes, podemos citar os poetas José Alves Sobrinho, Homero do Rego Barros, Patativa do Assaré (Antônio Gonçalves da Silva), Téo Azevedo. Zé Melancia, Zé Vicente, José Pacheco da Rosa, Gonçalo Ferreira da Silva, Chico Traíra, João de Cristo Rei e Ignácio da Catingueira.


Vários escritores nordestinos foram influenciados pela literatura de cordel. Dentre eles podemos citar: João Cabral de Melo, Ariano Suassuna, José Lins do Rego e Guimarães Rosa.
 

Poética do cordel:

- Quadra: estrofe de quatro versos.
- Sextilha: estrofe de seis versos.
- Septilha: é a mais rara, pois é composta por sete versos.
- Oitava: estrofe de oito versos.
- Quadrão: os três primeiros versos rimam entre si; o quarto com o oitavo, e o quinto, o sexto e o sétimo também entre si.
- Décima: estrofe de dez versos.
- Martelo: estrofes formadas por decassílabos (comuns em desafios e versos heróicos).